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Inserção da Tecnologia na Sala de Aula

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O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavelmente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente do uso do computador e da internet. O que passa a acontecer de novo, que antes não era possivel? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?

Inclusão Digital na terceira idade

O Datafolha entrevistou mais de 300 pessoas acima dos 60 anos na cidade de São Paulo para conhecer hábitos e opiniões em relação ao uso de computadores e da Internet. A pesquisa mostra que 45% dos entrevistados têm computador em casa, entretanto apenas 19% dizem utilizar o equipamento. Nesta pesquisa, fica claro o importante papel da inclusão digital na vida das pessoas, independente da idade. Quem tem contato com o mundo digital têm mais interesse em participar de novos cursos.

Quando indagados sobre o benefício da internet, 85% dos entrevistados consideram importante a rede, quando essa mesma pergunta foi feita para quem já a utiliza, 98% das pessoas acreditam que é um ganho para suas rotinas. Uma grande prova de que o passar dos anos não significa desinformação é que 77% dos entrevistados costumam acessar a rede para ler notícias e trocar e-mails.

Preocupados em aumentar o acesso dos idosos às novas tecnologias da informação, Governo e empresas privadas desenvolvem projetos nesta área. Um exemplo disso é a ONG Cidade Escola Aprendiz, que criou o programa OldNet para estimular a convivência entre jovens e idosos tendo o computador como instrumento de mediação. Voluntários de escolas públicas e particulares ensinam pessoas da terceira idade a utilizar o computador e a navegar na internet. Outra iniciativa muito valiosa da OldNet é o registro de memória, que realiza entrevistas com os idosos, coletando suas histórias, fatos e momentos vividos.

Inclusão Digital na terceira idade
Qui, 12 de Julho de 2007

Fonte: © 2009 - IBICT - Inclusão Digital

Crie documentos, planilhas e apresentações on-line

Essa dica vai para quem precisa editar um texto, ou uma apresentação, mas não possui o aplicativo necessário para a edição instalado no computador. A empresa Google fornece via web um escritório online, onde você pode criar e editar textos, planilhas eletrônicas e apresentações de forma simples e rápida, não sendo necessária a instalação de nehum programa. Bastando apenas ter uma conta no Google. Esse serviço de escritório online chama-se Google Docs.
Você pode criar seu documento diretamente no aplicativo do Google, ou enviar o documento que você já tem e editá-lo ele online e depois fazer a cópia para o computador novamente. O Google Docs pode ser usado para exportar arquivos de texto, planilhas e apresentações em formato pdf.
Veja abaixo algumas características desse serviço:

Crie documentos básicos totalmente novos.

Todas as tarefas básicas podem ser realizadas com facilidade: criação de listas com marcadores; classificação por colunas; inclusão de tabelas, imagens, comentários e fórmulas; alteração de fontes etc. E isso tudo é grátis!

Faça upload dos seus arquivos existentes.
O Google Docs aceita os formatos de arquivos mais conhecidos, incluindo DOC, XLS, ODT, ODS, RTF, CSV, PPT, etc. Portanto, vá em frente e faça upload dos seus arquivos existentes.

A área de trabalho conhecida facilita muito a edição.
Basta clicar nos botões da barra de ferramentas para aplicar negrito, sublinhado, recuo, alterar a fonte ou o formato de números, alterar a cor de fundo das células e assim por diante

Para utilizar o serviço Google Docs visite http://docs.google.com/ ou clique na imagem abaixo:
Clique no link para criar uma conta no Google Docs.

Sugestões de aula utilizando recursos educacionais

Essa dica é para aqueles que gostariam de preparar uma aula diferente, utilizando o laboratório da escola, ou mesmo o computador e o data show em sala de aula mas não sabe como poderia preparar essa aula.
O governo disponibilizou no Portal do Ministério da Educação (MEC) um sistema com sugestões de aula.
Nesse sistema você pode procurar por categorias:
  • Todos;
  • Titulo;
  • Autor;
  • Instituição.
e em seguida pela palavra chave e clicar no botão "buscar"
ou pode efetuar sua pesquisa por Nível de ensino:
  • Educação Profissional;
  • Ensino Fundamental Final;
  • Ensino Fundamental Inicial;
  • Ensino Médio.
ou pela Modalidade:
  • Educação Escolar Indígena;
  • Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo;
  • Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo.

e em seguida pela Componente Curricular relacionado com a Modalidade ou Nível de Ensinio selecionado:
  • Artes;
  • Biologia;
  • Educação Física;
  • Filosofia;
  • Física;
  • Geografia;
  • História;
  • Língua Estrangeira;
  • Língua Portuguesa;
  • Literatura;
  • Matemática;
  • Química;
  • Sociologia
  • dentre outros;
e em seguida pela palavra chave e clicar no botão "buscar".]

Para acessar esse sistema de Sugestões de Aula, acesse o site http://portaldoprofessor.mec.gov.br/lessonsFilter.action ou clique na imagem abaixo:


palavras-chave: Sugestão de aula, aulas no laboratório, aulas com recursos educacionais, aulas informatizadas, recursos educacionais em sala de aula, dicas de aula, recursos multimídia para sala de aula,

A cultura sob domínio público

No portal Domínio Público é possível baixar, de graça, arquivos com músicas inteiras, livros na íntegra, imagens, fotos, documentários, programas da TV Escola, entre outros. São cerca de 2 mil obras.
A música Oslodum, de Gilberto Gil, pode ser baixada da internet em MP3, de graça, licenciada para uso livre (Creative Commons - Sampling Plus License). É a única em português no portal Domínio Público, além de hinos cívicos. Mas há 20 títulos de músicas contemporâneas em inglês, inclusive Oslodum 2004, do DJ Dolores, ou My Fair Lady, de David Byrne, ou Now Get Busy, dos Beast Boys, entre outros arquivos que fazem parte desse acervo aberto. O portal foi criado pelo Ministério da Educação e oferece 2.105 obras, entre literatura, músicas, fotografias e quadros
que são de domínio público (existem há tanto tempo que seu autor já morreu e seus direitos autorais caducaram, perderam o efeito), ou têm autorização legal para divulgação. O endereço eletrônico é www.dominiopublico.gov.br.

Grandes escritores
O portal foi desenvolvido em software livre e tem, ainda, 52 composições clássicas e farto material literário, com obras inteiras digitalizadas de brasileiros como Machado de Assis,
José do Patrocínio, João do Rio, entre outros, ao lado de autores importantes da literatura mundial, como o português Eça de Queiroz, ou o dramaturgo inglês William Shakespeare.
Os livros podem ser impressos ou lidos no computador (pode-se fazer o download, ou seja, baixar o arquivo para o disco da máquina e ler o conteúdo no micro depois, sem precisar da conexão
com a Internet). Inaugurado no dia 16 de novembro, o portal tem recebido cerca de 300 mil acessos diários.
Como pesquisar
No formulário de pesquisa do site, é possível escolher o tipo de mídia desejada - imagem, som, texto ou vídeo - e, em cada um, por categorias. As imagens, por exemplo, estão distribuídas entre fotografia, ilustração, mapa, pintura ou satélite. A opção som, por sua vez, se divide entre blues, hinos, jazz, música clássica, contemporânea, militar, natalina ou regional. E, como em outras categorias, há um campo para filtrar os idiomas (só em português, ou inglês, ou francês... até em esperanto, essa tentativa pouco adotada de idioma universal). Os arquivos de texto oferecidos no site, maior parte do acervo, tratam de Belas Artes, Ciências Exatas e Sociais, Direito, Literatura, partituras, textos de referência ou sobre religião. E o pacote de vídeos em domínio público inclui documentários, passeios virtuais e programas da TV Escola.
A TV Escola é um projeto do Ministério da Educação. Funciona assim: as escolas públicas recebem kits com aparelhos televisores, videocassetes e antenas parabólicas. E podem, com isso, sintonizar uma programação especial, desenvolvida para a formação de professores. É ferramenta importante na produção do repertório cultural. Por meio do portal, pode ajudar, também, na formação de agentes comunitários, monitores, instrutores em oficinas, voluntários que atuam com educação. Outra forma de pesquisar no portal, para quem já sabe o que procura, é preencher os campos com o nome do autor ou do título da obra. O objetivo do governo é dobrar, este ano, o número de obras digitalizadas.

Chamado para autores
O ministro da Educação, Tarso Genro, também liberou um edital para que artistas apresentem projetos de digitalização. Ou seja, para que autores possam incluir suas obras no portal. Segundo
Fernando Haddad, secretário-executivo do Ministério da Educação e coordenador do projeto, quem incluir sua obra terá ajuda do governo. "As pessoas apresentam seu projeto de digitalização e nós entramos com parte dos recursos financeiros", assegura. As propostas podem ser enviadas pelo próprio site do Domínio Público. De acordo com Haddad, em 2005, deverão ser gastos de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões com essa digitalização. O processo será feito com ajuda da Universidade de São Paulo, da Biblioteca Nacional e da Universidade de Santa Catarina. As obras devem ser de domínio público ou autorizadas para divulgação e exibição pelos detentores dos direitos autorais. O prazo para enviar as propostas se encerrou em março. Agora, elas serão avaliadas por uma comissão da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Após o convênio com os autores, o MEC se responsabilizará pelo apoio financeiro.
O portal Domínio Público tem parceria com a Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa da USP; Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional; eBooksBrasil;
Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Lingüística da Universidade Federal de Santa Catarina; Project Gutemberg e Phoenix-Library. Além disso, oferece links para bibliotecas virtuais internacionais, como a Digital Library of India, Les Classiques des Sciences Sociales
e World Book Library.
(Artigo originalmente publicado pela Revista A Rede - http://www.arede.inf.br
Reprodução livre para fins não comerciais.)

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